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  05/03/2024
Catequeses do papa: discernimento

Os elementos do discernimento: O livro da própria vida

No caminho em conhecer os elementos do discernimento, tocamos agora a nossa história pessoal de vida, conhece-la é essencial para o discernimento.  Nossa vida é um livro que nos foi confiado, nela encontramos Cristo que habita em nós, de modo que olhar para a própria história de vida é encontrar-se com Jesus que nos chama a viver plenamente em sua graça. É o convite para entrar em ti mesmo e reler a história nos seus mínimos detalhes, lá encontrarás Jesus a dizer: Coragem! Eu sempre estive aqui.

Em nossa vida somos acometidos por diversos momentos que nos afastam do caminho, experiencias que nos coroem e nos deixam deprimidos, mas estas dores não devem ser um empecilho para olhar para a nossa vida, ao tocar nossa história de vida tocamos aquilo que nos entristeceu e que nos alegrou e assim vamos pouco a pouco conhecendo os espíritos que agitam em nós. É necessário observas estes detalhes, olhando a vida com toda a sua integralidade, para ressignificar tudo isto e tornar a vida mais rica e cheia de sentido e assim compreender como Deus age em nossa vida. Ao ler a nossa vida tocamos também aspectos que não são positivos e também as maravilhas e realizações que Deus permite em nossa vida.

É necessário parar e reler a própria vida, e se questionar sobre os sentimentos que me acometem, se questionar sobre os caminhos que percorro, pois no percurso do discernimento colhemos aquelas preciosas perolas tão valiosas em nossa vida que o Senhor semeou no campo da vida e que nos conduz a ver e perceber que a minha vida é cheia de sentido se a vivo unido à Cristo.

Mas não relemos a própria vida de forma superficial, mas sim aprofundamos, escavamos e vamos em busca da nossa motivação primeira de viver: Jesus Cristo, olhar para a apropria vida é o caminho da criatura que vai em busca do criador e quer encontra-lo na própria história de vida. Portanto, habituar-se a reler a própria vida nos permite perceber a ação de Deus em nossa vida e a reconhecer os caminhos que percorri e assim podemos caminhar sempre em frente sem repetir o caminho que no passado já percorremos.

Nos diz o Papa Francisco que o conhecimento e leitura da vida dos santos nos ajudam e orientam a olhar para a nossa própria vida, e reconhecer movimento de Deus em minha história, a encontrar sentido e a reconhecer as oportunidades.

  

Fonte: Papa Francisco, Audiência Geral, Praça São Pedro:

Catequeses sobre o discernimento 6. Os elementos do discernimento. O livro da própria vida 

Quarta-feira, 19 de outubro de 2022

 


A confirmação da boa escolha


No percurso do discernimento é necessário estar atento as fases que seguem a tomada de decisão, observar os sinais para sabermos se a decisão tomada é verdadeiramente o caminho a seguir. No percurso de discernir, observando os sentimentos, e em oração tomamos a decisão e devemos estar atentos ao que se segue, “pois na vida há decisões que não são boas e existem sinais que as desmentem, enquanto as boas as confirmam”. Quando tomamos uma decisão e o sentimento de paz, harmonia toma a nossa vida, significa que o discernimento foi bom. Caso os sinais sejam de desmentira daquilo que decidimos, é necessário que estejamos livres nesta decisão para renuncia-la e adentrar com maior intensidade no caminho do discernimento e buscando conhecer a lição que o Senhor nos ensinou com a decisão tomada, pois apenas Deus sabe o que é bom para cada um de nós, e no convida a viver na liberdade e na gratuidade de sua graça, por isto ofereçamos a Ele tudo que temos e somos.

O caminho em tomar uma boa decisão, deve ser trilhado em uma intimidade com Cristo em saber que esta decisão é um sinal da generosidade do Senhor e não um sentimento do momento ou impulso ou até mesmo o medo, mas na liberdade de filho de Deus tomar a decisão unido à Cristo, que me conduzirá a viver com amor e liberdade a relação com o Senhor e tocar cada vez mais o sentido da minha vida.

Reconhecer tudo isso e adentrar aos termos de Deus de onde procede a sabedoria, é essencial para nossa vida e tomada de decisão assertiva, e nos tranquiliza sobre tudo aquilo que não temos domínio: saúde, o futuro, os projetos... O que cabe a nós é depositar toda a nossa confiança em Cristo e tomar decisões com o coração no espirito de oração e intimidade com o Senhor, e assim progredindo, ainda que lentamente, mas progredindo.

 

      Fonte: Papa Francisco, Audiência Geral, Sala Paulo VI:

Catequeses sobre    o discernimento 11. A confirmação da boa escolha

Quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

 


Vigilância: olhar o coração e proteger a porta da nossa história

 

Diante de todo o caminho percorrido, e das decisões tomadas, as quais nos conduz à paz e a liberdade nestas decisões e ao sentido da vida, é necessário o ato de vigiar, estar atento para não perder tudo o que aprofundamos em nossa vida, e manter as nossas decisões cultivando a serenidade e a intimidade com o Senhor.

No Evangelho temos como o bom discípulo aquele que está vigilante, que não adormece na segurança excessiva de si mesmo, “estou seguro de mim mesmo, cuidado! Esta é a porta aberta para o maligno agir e destruir tudo o que construímos com o caminho do discernimento”, assim após longo caminho vem o estraga-prazer e quer nos destruir, mas com ato de humildade vigiamos para não perder de vista o decurso de sua história e não deixar se perder o caminho que trilhamos.

Vigiar é antes a atitude de salvaguardar o nosso coração, estar atentos aos sinais dos tempos, e às ciladas do inimigo que ronda a nossa vida para nos destruir, é preciso portanto, em atitude de constante vigilância observar sobre as decisões tomadas para que estas produzam frutos em nosso coração.

O chamado à vigilância é o chamado a proteger as portas do nosso coração e de toda a nossa vida, para que não venha a se perder o que o Senhor nos proporcionou.

  Assim nos diz o Papa Francisco: “Devemos permanecer vigilantes, velar sobre o coração. Se hoje eu perguntasse a cada um de nós, e também a mim mesmo: ‘O que acontece no teu coração?’. Talvez não saibamos dizer tudo: diremos uma ou duas coisas, mas não tudo. Velar sobre o coração, pois a vigilância é sinal de sabedoria, é sobretudo sinal de humildade, pois temos medo de cair, e a humildade é a via mestra da vida cristã”.

     

Fonte: Papa Francisco, Audiência Geral, Sala Paulo VI:

Catequeses sobre o discernimento 12. A vigilância

Quarta-feira, 14 de dezembro de 2022



Sem. Mario Eduardo Vidal

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